by Patesi
A Grow sempre esteve presente no imaginário lúdico do brasileiro, contudo baixa no dólar, facilidade em importação e muitas novidades quanto às mecânicas dos jogos moderno acabou por deixar o catálogo de jogos da referida editora em déficit no referente às novidade.Nâo mais. Ano passado, 2011, a Grow parece ter acordado para a necessidade de algo novo em consonância com a fatia substancial do mercado referente à linha de jogos para os mais grandinhos (sim, por mais que minha avô diga, bonequinhos e joguinhos também são para adultos, machos e viris). Dessa inicativa tivemos a estréia em terras tupiniquins dos Colonizadores de Catan, Coloreto e do jogo alvo dessa resenha: Domínio de Carcassonne.
O título do bicho mudou (no estrangeiro atende simplesmente por Carcassonne), mas por razões de mercado a Grow optou por acrescentar o "Domínio". Acertado? Ao meu ver, sim. Carcassonne além de não dizer nada é um nome horroroso. Se eu fosse menino, inocente e a par das novidades sobre jogos não levava nem a a pau um jogo com esse título. Mas afinal, não se julga um jogo pela capa, dugo título, não é mesmo?
O Domínio de Carcassonne é um jogo de 2 a 5 participantes e consiste em, na vez de cada um, colocar uma peça do tabuleiro e decidir se se apossa dela colocando um de seus seguidores (meplee para os íntimos). Se colocar na estrada é um ladrão, se na igreja um sacerdote, se na fortificação um cavaleiro e no campo um meplee trabalhador braçal e suado.
Os pontos são contados a medida que as construções são terminadas e são computados em um tabuleiro prório, voltando o seguidor para a mão de seu dono e podendo, assim , ser reutilizado. Não há combate franco, mas a existe a possibilidade de atrapalhar outros jogadores ou beneficiá-los, de acordo com a conveniência. A estratégia reside neste fato e de que os seguidores são peças limitadas, portanto devem ser usados de maneira prudente.
Em síntese, um jogo simples, leve, divertido e com um suficiente teor de tática: alto na medida para fugir de algo basicão tipo Jogo da Vida e menos tenso que um Colonizadores de Catan. Excelente para iniciar ou terminar de maneira agradável um dia de jogatina. Partidinhas leves de de aproximadamente meia hora.
Ah, falaremos, por fim, da qualidade do manterial da Grow. Excelente. Seguidores em madeira, paças do tabuleiro de material resistente e acabamento da caixa e manual de primeira. No tocante a expansões, a Grow está com o mesmo papo da Catan: "pensamos em lançar, mas só quando tivermos uma boa quantidade de jogos base no mercado." Ou seja, talvez nunca, E em relação às expansões gringas, constáta-se que o verso das peças difere das versões estrangeiras, mas a própria Grow deu como solução colocar todas (base+expansão) em um saquinho e ir sorteando, anulando o porém do verso.
Em síntese: um jogo altamente recomendado tanto pela qualidade da mecânica, quanto pela primazia do material.
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Abraço a todos!
Patesi